sábado, 30 de março de 2013

Crônica engarrafada


Escrevo deste longínquo lugar para alguém que nem ao menos conheço.
Esta, carta que dentro de uma garrafa vagará, é um ato do acaso...
... uma chance ao oportuno.
Não conheço você, não sei seu sexo, idade, cor, crenças, se tem filhos ou não...
... nem quero saber algo sobre você.
Não quero lhe falar sobre coisas ruins...
... e sim sobre os valores da vida!
Não sei quais são os seus problemas...
... e nem quero saber.
Depois de aprender que amar as pessoas é mais importante que amar os objetos.
Aprendi que na vida temos três pilares fundamentais:
As pessoas que nos amam reciprocamente...
A felicidade de estar vivo...
E a arte de ser simples.
Sem estes pilares, não temos fé nem em nós mesmos!
Escrevo para dizer que te amo. Mesmo sem te ver, tenho fé em você.
Talvez você precise disso...
... talvez eu precise dizer que amo alguém...
Não me identifico para não criar expectativas e/ou dissabores.
Mas espero que você entenda que essa carta engarrafada foi feita para você mesmo.
Desde que caiu no oceano, viajou muito até te encontrar.
E mesmo engarrafados, os sentimentos nunca perecem...




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