quinta-feira, 25 de abril de 2013

Do começo ao fim


Te quero...
Sempre quis!
Desde o começo.
Nos primórdios da incerteza...
Construímos na nossa gênese!
Pois desconheço um fim...
Só sei que espero...
... e continuarei esperando paciente!
Como sempre o fiz...
Talvez o desfecho não seja arrebatador...
Talvez não seja nada...
Só sei que...
Quero seu corpo.
Seu amor. Seu ódio.
Seu olhar de interrogação!
E enquanto viver, quero tudo isso intenso...
... do começo ao fim!




quarta-feira, 24 de abril de 2013

Apologia à preguiça


Uhaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!
Que sono!
Que vontade de fazer absolutamente nada!
O corpo pesa.
Os olhos murcham.
A cama fica tão convidativa...
Que delícia é a preguiça.
Ahhh, deixa pra mais tarde...
... não é o que o brasileiro faz?
Mesmo que não seja preguiçoso?!
A vida é tão curta!
Morremos e os afazeres ficam!
Ahhh, vai dormir um pouco...
... preguiçar é BOOOOOOOOOM!
E chega de escrever.
Já estou com preguiça...
Uhaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!
Hasta luego!



Ávido pelo futuro


Ando impaciente com o que virá.
Um emaranhado de novidades!
Um futuro que aos poucos se mostra.
Como uma passagem.
Entre o cômodo e a mudança.
Um giro de vida.
O abandono de uma parte já construída.
Uma chance ao novo.
O despertar de um adulto.
O desapego dos amores fixados.
É melancólico e alegre!
É nobre e objetivo.
Um tiro preciso.
Um adeus que está por vir.
Que doerá em todos.
Mas essa é a dinâmica da vida.
A expectativa é que...
... o destino cumpra seu papel.
E reúna os recíprocos mais uma vez, como se fosse no CEU.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Como é bom


Nos detalhes que me perfazem...
... encontrei você!
Amor meu.
Amada minha.
Gosto da tua presença!
Do teu cheiro!
Da suavidade do nosso beijo!
Do ressoar de nossa farta felicidade.
Ahh! Como é bom estar contigo.
Como é bom rir contigo!
Dormir e acordar com você.
O teu café pela manhã.
O teu cabelo.
O frio na barriga.
A falta de fôlego!
O olho no olho.
Você, queijo. Eu, goiabada.
Navego no brilho dos teus olhos.
Afogo-me na singularidade de tuas curvas.
No meu ser...
... o teu estar!
Eis a exclamação!
Por isso, clamo com toda força:
- Ó Deuses do Olimpo, não me afastem de minha amada!!!




domingo, 21 de abril de 2013

Um abraço bem apertado


Espero por um abraço apertado.
Com calor e emoção.
Vindo de alguém inesperado.
Um abraço sem intenção.
Espero um abraço carente.
Tal qual o meu ser está.
Espero um abraço que caia como um presente.
Que de tão verdadeiro me deixe besta.
Quando o abraço é espontâneo.
Pareço flutuar!
Tenho um desprendimento momentâneo.
Abraçar!
Uma arte. Um ato.
Uma entrega. Um trato.
Eu feliz.
Você feliz.
Nós, um só!
Completamente unidos.
Um bem comum.
Que não carece de axioma algum!




Relacionamentos


A relação com as pessoas...
... às vezes tão fácil...
... às vezes tão difícil!
Amamos as pessoas e tentamos moldá-las segundo nossos costumes e princípios!
Estamos certos ao fazer isso?
Pedimos reciprocidade...
... mas não somos respondidos!
Brigamos e fazemos caras feias...
... depois nos abramos e rimos de tudo isso!
Isso é normal? Deveria ser normal?
A bipolaridade dos sentimentos é normal?
Parece até que existe uma química dos relacionamentos...
... ora atrativa, ora repulsiva, vai saber!
Amamos e odiamos, não necessariamente nesta ordem.
Sentimos falta das pessoas de outrora...
... nos entregando à nostalgia!
Ora vulcões em erupção...
... ora um poço de águas calmas e cristalinas.
Enfim, não adianta dizer que não...
... julgamos o livro pela capa sim senhor!




quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Relatividade da Teoria


Certo ou errado?
Verdade ou mentira?
Sim ou não?
Talvez nenhum dos dois!
Teorias concisas.
Calcadas nas folhas amarelas dos catedráticos.
Modelagens e projeções.
Teorias e tonterias!
Para onde foram nossas ações?
Uma resposta se universaliza:
É relativo. Tudo é relativo.
A reflexão leva à relatividade das perguntas.
Leva a não aderência desta ou daquela teoria.
A teoria da relatividade.
A relatividade da teoria.
Que confusão.
Quanta relatividade.
Que de tanta complexidade...
... já nem mais sei o que é realidade!



terça-feira, 9 de abril de 2013

O Culto e o curto

Do pouco que sei...
... uso para me salvar!
Fugir da massificação das idiotices.
Da pseudointelectualidade dos mascarados.
Faço culto à reflexão.
Não curto a alienação!
Prezo por ser culto e simples.
E fico triste...
... triste pelo condicionamento social.
O condicionamento de ser curto.
Curto das ideias e da sabedoria.
Cultuar o culto!
Não curtir o curto.
Mas nunca ser um culto curto!






sexta-feira, 5 de abril de 2013

Idas e Vindas


Mudamos constantemente nossas escolhas...
... todos os dias!
Pessoas chegam.
Pessoas vão embora.
Às vezes ganhamos.
Em outras perdemos!
Descartamos sentimentos.
Reconstruímos laços afetivos.
Reciclamos amores quase esquecidos.
Tapeamos a vida pra lá e pra cá.
Sacudimos, e não necessariamente damos a volta por cima.
Frustramo-nos.
E para remediar, somente tiramos a poeira de nosso ego.
Tem gente que só vê a vida passar.
Tem gente que derrapa e se machuca bastante.
Outros recebem a vida com um lindo sorriso.
Estamos sempre indo e vindo!
Fazemos e não conseguimos desfazer.
Direção sem sentido, de quê adianta?
Ser uma metamorfose...
... gerada num casulo podre!
Ir quando na verdade se está voltando!
Rezar, quando o “Deus” está dentro de cada um...




quinta-feira, 4 de abril de 2013

O Amor não usa óculos


Ele a ama.
Ela o ama.
Mas nada se desconfia...
Ele acha que o amor é platônico...
Ela espera iniciativa...
Nada se sabe.
Algo fica no ar...
... e se exaure pelo simples desejo!
Cada um em seu mundo, esperando o outro.
E assim essa indecisão perdura...
Quem sabe...
... num dia desses, o Amor se desatina...
Se o Amor é cego...
... de nada adianta usar óculos!




quarta-feira, 3 de abril de 2013

Nossa canção de amor


Nossa canção de amor é banal.
Fala do amor.
Do nosso amor.
Do seu jeito sentimental.
Te amarei não importa onde for.

Nosso amor é assim.
Um pouco levado.
Muito bem cuidado.
Na caixa da vida.
Um tesouro guardado.
Uma rosa colorida.
Com o brilho da nossa união.

Na nossa canção, a melodia é a cumplicidade.
O ritmo, a simplicidade.
O sentido, te querer mais e mais!



segunda-feira, 1 de abril de 2013

As folhas de Outono


Cada vez que vejo as folhas de outono caindo lembro...
... das oportunidades desperdiçadas...
... dos amores findos...
... das pessoas esquecidas...
... das importâncias deixadas para trás.
É uma das certezas da vida: as folhas de outono cairão!
Como estrelas cadentes, sucumbirão à gravidade...
... e num ato sútil, repousarão sobre a terra.
Mostrando a todos que cair é inevitável!
Levantar é opcional!
Mas lembre-se que depois de cair...
... não podes contar com o vento para te (re)erguer!