Era um ser tranquilo...
Um devoto do marasmo!
E num devaneio repentino...
Deu luz ao sarcasmo.
Abandonou a religião...
Traiu o seu comodismo.
Caiu em tentação.
Flutuou na infinitude do abismo.
De dia era um pacato trabalhador.
Um lorde na sociedade.
À noite, um enlouquecido transfigurador!
Um pândego sem idade.
Mas hoje, ele não tem mais medo da opinião
alheia.
Sai para a gandaia e apronta.
E sabe muito bem, que nenhum inferno lhe
sentencia!
Somente a vontade de ser feliz na vida é
que, de fato, lhe afronta!
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