segunda-feira, 24 de junho de 2013

Pacato cidadão

Às vezes, por bem poucas vezes...
... queria ser um pacato cidadão.
Despregado de certas raízes!
Sem preocupações e alucinação.
Com certeza seria menos frustrado.
Desprovido de tenras expectativas.
Sem saber se seria ou não um bitolado.
Imune às misericordiosas iniciativas...
Por vezes, gostaria de ser mais simples.
Pensar modestamente...
Mas não posso, vai contra minhas diretrizes!
Gosto mesmo é de questionar a mais condicionada mente...
O mais pacato cidadão não compreende...
... que o que faz é um processo de crente!
Tudo poderia ser mais trivial.
Mas trivialidade de pensar se constitui como credo banal.
E o pacato cidadão pode até ser o que mais sofre...
... mas certamente é o que, ao final, mais se diverte!




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