Às vezes, por bem poucas vezes...
... queria ser um pacato cidadão.
Despregado de certas raízes!
Sem preocupações e alucinação.
Com certeza seria menos frustrado.
Desprovido de tenras expectativas.
Sem saber se seria ou não um bitolado.
Imune às misericordiosas iniciativas...
Por vezes, gostaria de ser mais simples.
Pensar modestamente...
Mas não posso, vai contra minhas
diretrizes!
Gosto mesmo é de questionar a mais
condicionada mente...
O mais pacato cidadão não compreende...
... que o que faz é um processo de crente!
Tudo poderia ser mais trivial.
Mas trivialidade de pensar se constitui
como credo banal.
E o pacato cidadão pode até ser o que mais
sofre...
... mas certamente é o que, ao final, mais se
diverte!
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