segunda-feira, 12 de maio de 2014

Quando o amor acabar

Não sei o que é certo.
Não sei se escrevemos certo por linhas tortas.
Por que o amor nos estraçalha?
Por que fazemos planos?
O que sei é o que imagino.
E o que se faz é demasiadamente vazio.
Eloquentemente sucinto!
Às vezes me pego perdido nas conjecturas.
Nos amores esculpidos na parede da solidão.
Nas lembranças recauchutadas.
Cegas pela teoria do final feliz!
Gostaria de ser mais forte.
Em certos momentos, mais truculento.
Todos sofremos!
Alguns parecem mais resistentes.
Mas da sinceridade do eu-mesmo não podemos escapar!
Uns se acham maduros.
Agentes de um amor.
E eu aqui, lutando contra!
Ignorando um sentimento mal resolvido.
Triste por ser este ser incapaz de amar.
Desprovido da humanidade de ser feliz.
Um estranho para cativar a alma gêmea...
Se é que ela existe!
Mas assim seguirei...
... até o dia que eu aguentar!
Até o dia que essa não-presença me sufocar.
Matar meus anseios...
... e liberar os demônios que tenho escondidos!
Quando isso ocorrer, não imagino o que serei!
Nem quero pensar...
... na minha vida quando nenhum amor eu abraçar!




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