sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O bom julgador

Julgamos quase tudo.
Pensamos que temos propriedade para julgar...
... quando o que fazemos é comparar!
Desmerecemos o outro.
Somos tendenciosos.
Incapazes de não julgar.
Categorizar.
Separar os “bons” dos “ruins”.
Julgamos até o julgamento do outro.
Porém, debaixo de nossas perucas brancas e pomposas...
... se esconde o reflexo do medo do julgamento.
Julgo, mas detesto que façam isso comigo!

Enfim, como já diria o provérbio: o bom julgador julga os outros por si próprio!


2 comentários:

  1. Mais certo seria: "o mau julgador por si julga os outros". Afinal, não podemos esperar das pessoas reações e atitudes idênticas às nossas pois essas não viveram o mesmo que nós. Tão pouco podemos nos colocar como donos da razão absoluta para que, baseados em nossa verdade julguemos as atitudes de outrem.

    ResponderExcluir
  2. Cara Cintia, a palavra "bom" realça a ideia proposta no texto de que o "julgador" se coloca como uma figura desnecessária a sociedade. Portanto, o bom julgador é aquele que melhor desempenha essa inutilidade de julgar os outros usando a sua medida. O mau julgador não julga os outros por si e dessa forma é menos nocivo. Reflita sobre a diferença, sutil, entre avaliar e julgar! Um abraço.

    ResponderExcluir